Entenda a relação entre redes sociais e ansiedade e como uma pode influenciar negativamente a outra
Incorporadas em nossas vidas de forma quase inconsciente, as redes sociais têm ditado novos comportamentos e alterado a forma como nos relacionamos, certo?! Talvez.
A necessidade de postar e existir digitalmente pode falar muito sobre a nossa busca incansável por reconhecimento e aprovação que se mistura, vez ou outra, com a ideia que pouco a pouco fomos concebendo sobre o que é felicidade: a vida que não temos.
E quando menos se espera, rolamos o feed em busca de mais uma dose de inquietação que justifique a próxima compra, ou quem sabe, a foto ou storie que vai nos aliviar, nem que seja por alguns dias, dessa sensação de que a vida poderia estar melhor.
Podemos não nos dar conta no dia a dia, mas as redes sociais e ansiedade podem estar intimamente ligadas.
Qual a relação entre redes sociais e ansiedade?
Segundo uma pesquisa do Reino Unido, o Instagram foi considerada a rede social mais nociva para a saúde mental de jovens. Cerca de 1.479 pessoas com idades entre 14 e 24 anos avaliaram diversos aplicativos em quesitos como ansiedade, depressão, solidão, bullying e imagem corporal.
Por ser uma rede social totalmente dedicada à imagem, a plataforma impacta em preocupações exacerbadas com a estética de crianças e jovens, levando a possíveis problemas de sono, ansiedade, depressão e solidão – daí a associação entre redes sociais e ansiedade e outros problemas que afetam diretamente a nossa saúde mental.
Dentro desse contexto aparentemente complexo, acusar e sentenciar unicamente as redes sociais não parece sensato. Afinal, nós somos os usuários e agentes de todo esse processo no qual as plataformas figuram como os indicativos de nossa agitação, corroborada por um momento em que as relações humanas estão se esvaziando em razão da superficialidade.
Redes Sociais x Saúde Mental x Realidade
Parar de se comparar é um ato em favor da sua saúde e ajuda a compreender que o sucesso não pode estar concentrado em uma ideia coletiva e sim na sua história. Só você sabe o que realmente deseja e é essa força que precisa ser o motor para as ações.
Desejo que você se inspire mais em você do que nos feeds perfeitos de suas redes sociais, pois ali se trata mais da vida como a gente gostaria que fosse do que como ela realmente é.
Adorei esse artigo. Realmente sinto que precisamos refletir mais sobre esse assunto, pois as mídias sociais amplificaram essa ideia de sucesso coletiva e, como você bem disse: somos nós mesmos os agentes desse processo. Nós mesmos somos os agentes causadores das nossas próprias “doenças mentais” e aqui nessa história não cabe culpabilizar a máquina, mas repensar como estamos administrando nossas próprias criações.
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