Como o descarte de medicamentos vencidos afeta o meio ambiente – e seu negócio!
Cada dia mais, a preocupação com o meio ambiente tem se tornado uma discussão que envolve os mais diversos setores da sociedade e, consequentemente, o varejo. Isso porque o varejo, em praticamente todas as situações, é a parte que conecta a indústria ao consumidor, logo, não tem como ficar de fora dessas discussões.
A pouco tempo atrás surgiu a discussão sobre o impacto do plástico em nossos rios e mares, e naquele momento os “inocentes canudinhos” viraram vilões! Mas, a verdade é que quando falamos de preservar o meio ambiente, é preciso ir além dos canudinhos, que levam à morte milhares de peixes e aves por ano.
É preciso entender também que o nosso setor, o farmacêutico, se o descarte de medicamentos vencidos não for bem trabalhado pode causar tantos ou mais danos ao meio ambiente. Um exemplo prático foi a matéria publicada pela National Geographic, “Rios do mundo inteiro estão contaminados por antibióticos, revela estudo global inédito”.
Ainda, segundo a matéria, “Os antibióticos impedem o desenvolvimento de infecções, salvando milhões de vidas todos os anos. Mas, as populações de bactérias conseguem evoluir como resposta à ameaça de um medicamento, modificando-se para escapar dos efeitos dos medicamentos criados para eliminá-las. Isso significa que uma infecção causada por uma dessas cepas bacterianas “resistentes” é mais difícil e, às vezes, impossível de tratar.
A diretora médica do governo do Reino Unido, a professora Dame Sally Davies, afirma que o problema piora a cada ano, “ameaçando de forma catastrófica” a capacidade dos médicos de tratarem infecções simples no futuro.”
A importância do descarte de medicamentos vencidos feito corretamente
Assim, temos enquanto membros ativos do segmento farmacêutico, um papel fundamental nesse processo, e você não pode fugir a essa responsabilidade consigo mesmo, com sua família, amigos e, é claro, com o planeta.
Daí a importância de se posicionar de forma efetiva como ponto de devolução de “sobras” de medicamentos, pois como varejo, assumir essa responsabilidade nos diferencia e fortalece a nossa imagem para a nossa comunidade.
Além de ser uma atitude consciente e alinhada aos novos tempos, inicia uma discussão mais próxima das preocupações de muitos de seus consumidores, e foge um pouco da tão problemática guerra de preços.
Afinal o serviço, o atendimento e outros diferenciais agregam mais na relação com os clientes do que simplesmente preços que podem ser batidos pela concorrência.
Para saber como proceder, a dica é procurar a COVISA – da Secretaria Municipal Saúde de sua cidade e se informar sobre como atuar para o descarte de medicamentos de acordo com a sua localidade.
Pense nisso, pois essa atitude é uma grande ação de ganha-ganha pelo bem do nosso planeta!