Não é segredo para ninguém que estamos vivendo o ápice das redes sociais e como todo grande movimento social, problemas e questões começam a surgir dentro desse contexto. Sendo assim, histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados são cada vez mais comuns e o novo documentário da Netflix, O Dilema das Redes veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.
O documentário é assustador?
Depois de assisti-lo, confesso que fiquei alguns dias pensando em tudo aquilo, com uma sensação estranha de que é preciso fazer alguma coisa para mudar esse quadro assustador que o documentário joga na cara dos espectadores.
E por que assustador? No vídeo, o ex-executivo do Twitter Jeff Seibert explica: “O que quero que as pessoas saibam é que tudo o que estão fazendo on-line está sendo observado, está sendo monitorado, está sendo medido. Cada ação que você realiza é cuidadosamente monitorada e registrada. Exatamente quais imagens você para e olha, por quanto tempo você olha para elas – ah, sim, sério, por quanto tempo você olha para elas”.
Como jornalista e produtor de conteúdo, na sua imensa maioria conteúdo digital, sempre fui um entusiasta das redes sociais no sentido dos benefícios que elas podem fazer para a vida das pessoas, ou seja, mais conexão, voz, possibilidades de aprendizado e compartilhamento de informações. Existe o bônus e existe o ônus.
Tem muita gente lucrando com seus dados
Em junho de 2019 escrevi um artigo aqui para o portal (leia aqui!) falando sobre essa necessidade crescente de postar e existir digitalmente. Agora, podemos trazer um novo prisma a essa discussão: tem muita gente lucrando com isso, muita mesmo.
Da mesma forma, O Dilema das Redes é impactante não só pelo conteúdo, que chega a criar uma vibe de teoria da conspiração, mas também por trazer especialistas e grandes profissionais que já fizeram parte de grandes corporações como Google, Twitter, Facebook, para tratar sobre o assunto, o que afasta a ideia de farsa e nos faz querer repensar nossa relação com as mídias sociais.
Vou encerrar este artigo por aqui e aproveito para convidar você a assistir o documentário e tirar suas próprias conclusões. Ah, quer saber uma frase que marcou muito? ‘’Se você não paga pelo produto, o produto é você”.
Até a próxima! 😉