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Futuro e tecnologia: será que as máquinas vão roubar nossos empregos?

Vivemos a era da incerteza, principalmente quando olhamos para o futuro na era da tecnologia

Imaginar o futuro pode ser um exercício fascinante, assustador ou até mesmo reconfortante. Ainda que tudo pareça parcialmente nebuloso, o “agora’’ já é capaz de nos fornecer algumas boas pistas do que iremos observar e vivenciar daqui a cinco, dez ou vinte anos. Hoje, é inevitável não associarmos futuro e tecnologia.

Desvendar o futuro é, essencialmente, uma dinâmica que exige um olhar aguçado para o presente, contemplando o comportamento humano e como a tecnologia está convivendo e influenciando o dia a dia das pessoas.

Futuro e tecnologia: um olhar pessimista?

Entre as proposições, há quem aposte em um futuro não tão distante “à la Black Mirror’’, a desconfortável série britânica que mostra a tecnologia de uma forma aterrorizadora. E por que dizer ‘’não tão distante’?’ É fácil! Quantos casais sentados em uma mesa de restaurante, em silêncio, imersos em suas telas de smartphone, nós já presenciamos?

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Reprodução cena da série “Black Mirror”

Enquanto isso, há quem acredite que a tecnologia vai nos ajudar nas tarefas mais chatas, pra não dizer mecânicas, para que assim possamos nos dedicar mais àquilo que realmente nos proporciona prazer. 

Futuro, empresas e publicidade: a era da experiência e do imediatismo

Não dá para pensar em previsão sem falar de pessoas e suas relações com o mundo, com suas ideologias e crenças. Mais exigentes, conscientes e atentos à cadeia produtiva de tudo aquilo que consomem, os consumidores do futuro também serão ávidos por experiências únicas.

A personalização deve despontar como uma importante ferramenta de conquista, ampliando-se de forma mais democrática, se tornando acessível a mais pessoas. Ganharão pontos nessa disputa as empresas do futuro (e do presente) que atuarem com os consumidores e não apenas para os consumidores, pois estes irão desejar participar dos processos, atuar em conjunto.

Esse já é um bom ponto de partida para falarmos sobre o futuro da publicidade. Será que ainda fará sentido investir tanto dinheiro e energia em gigantescas campanhas publicitárias? Para se ter uma ideia, em 2017 o Opinion Box, em parceria com o Digitalks, fez uma pesquisa de mercado com cerca de 2 mil internautas brasileiros. O objetivo era justamente compreender a relação deles com as propagandas nas diferentes mídias. Dentre os resultados, destaca-se que 74% disseram que pulam o anúncio em vídeos no YouTube. Vivemos em uma era de imediatismo e consumismo, com mais informações do que podemos processar.

Esse pequeno recorte da pesquisa abordado aqui já nos indica que talvez o futuro da publicidade se construa ajudando as empresas a se relacionarem com seu público. Porém, de forma ambilateral, seja por meio de ações carregadas de propósito e genuinidade, seja por meio de um posicionamento que transborde a capacidade que as empresas do futuro terão de interagir, transformar uma realidade ou literalmente ‘’falar’’ com os consumidores.

Os profissionais do futuro…

Ainda olhando para os mais diversos mercados, aqueles que temem por seus empregos, uma vez que a inteligência artificial cada vez mais tem ampliado suas capacidades, é certo que os valores humanos (brilho nos olhos!) serão indispensáveis, pois é o que nos diferencia das máquinas, é aquilo que nos remete a essência de sermos humanos.

Cabe a nós reimaginar tarefas antigas e criar novas possibilidades. Se estivermos abertos, dispostos a conhecer o novo e nos adaptarmos, a máquina vai nos ajudar e nunca nos substituir.

Até a próxima!

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