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Amamentação: a importância de uma abordagem inclusiva

Anualmente, entre os dias 01 a 7 de agosto, é celebrada a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), uma semana inteira dedicada ao tema amamentação.

Trata-se de uma iniciativa criada pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA – Aliança Mundial para Ação em Amamentação, em português), rede global de indivíduos e organizações dedicados à proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo.

Para 2019, o tema da campanha da WABA traz um olhar inclusivo “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação hoje e para o futuro!”. 

Segundo a Aliança, embora a amamentação seja domínio da mãe, o ato tende a melhorar com o apoio próximo dos companheiros, família, local de trabalho e comunidade. 

A WABA preparou um material bem interessante sobre o tema. E, como nós da equipe d/propósito sabemos da importância do assunto, principalmente porque acreditamos que todos devem estar envolvidos nesse momento tão importante para a mulher e para a saúde dos bebês, vamos dividir com vocês nessa matéria alguns tópicos para que todos nós consigamos empoderar cada vez mais a sociedade em prol da amamentação.

A importância da amamentação e de uma abordagem inclusiva

WABA Amamentação

Segundo informações da WABA, a amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico de indivíduos e nações. 

Por mais que as taxas globais de iniciação ao aleitamento materno sejam relativamente altas e, apesar das recomendações internacionais, somente 40% de todos os bebês com menos de 6 meses são amamentados exclusivamente e 45% continuam amamentando até os 24 meses. 

Ampliar a amamentação adequada de acordo com as recomendações poderia evitar mais de 823.000 mortes de crianças e 20.000 óbitos maternos a cada ano. 

Não amamentar está associado à menor inteligência e resulta em perdas econômicas de cerca de 302 bilhões de dólares americanos por ano. 

As dificuldades da amamentação: preconceito e julgamento

Para a WABA, há muitas barreiras para alcançarmos a amamentação ideal, sendo uma das maiores a falta de apoio no trabalho para mães e pais. Assim, a Aliança mostra que a amamentação exige um esforço de equipe. 

Além disso, requer informação imparcial com base em evidências e uma cadeia calorosa de apoio para criar um ambiente propício que permita às mães amamentar de forma otimizada. 

Como a amamentação envolve a mãe e seus apoiadores mais próximos, é importante adotar uma abordagem inclusiva. 

A equidade de gênero é alcançada quando levamos em consideração as necessidades de todos os gêneros em relação à amamentação. 

Uma proteção social equânime de mães e pais que inclua medidas como licenças remuneradas e apoio no local de trabalho pode ajudar a criar um ambiente propício para o aleitamento materno no contexto dos setores de trabalho formal e informal. 

De acordo com a WABA, apoiar mães e pais no trabalho por meio da provisão de licenças remuneradas de maternidade, paternidade ou parental é um pré-requisito para a amamentação ideal. Para transformar as normas sociais, é necessário melhorar o acesso das mulheres aos serviços de saúde, melhorar a compreensão da comunidade sobre as desigualdades existentes e envolver homens jovens e adultos para apoiar as necessidades e direitos das mulheres.

O importante papel dos pais/parceiros na hora de amamentar

amamentação

Quando os homens têm licença-paternidade, é mais provável que suas crianças sejam amamentadas aos 2, 4 e 6 meses, conforme dados da WABA. A Aliança também mostra que, quando os pais/parceiros apoiam a amamentação, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.  Além disso, os pais também se tornam mais apegados a seus bebês e estes se desenvolvem mais rapidamente. 

Apesar das normas paternas estarem mudando, ainda sim os pais costumam a serem vistos como babás, em vez de cuidadores. 

Os serviços de saúde infantil e sociais geralmente ignoram ou excluem os pais e não os informam sobre gravidez, parto, cuidado infantil e apoio à amamentação. A licença-paternidade limitada ou inexistente reduz o tempo que os pais podem investir com suas companheiras e bebês para aprender a paternagem. 

Mas, é possível mudar esse quadro. Para a WABA, os pais/parceiros podem sim ser ensinados sobre as estratégias de co-parentalidade para apoiar a amamentação que sejam sensíveis aos desejos e necessidades das mães. 

Os casais precisam concordar com os objetivos da amamentação e se comunicar bem uns com os outros, especialmente quando há desafios na hora de amamentar. Os pais/parceiros podem aprender sobre amamentação, fornecer apoio emocional, compartilhar tarefas em casa, cuidar e brincar com seus bebês. 

Campanha de incentivo à amamentação: SMAM

Esses foram apenas alguns dos pontos abordados no material da WABA para a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) 2019. Ajude a divulgá-los para empoderarmos cada vez mais as pessoas a favor da amamentação.

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